segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Vídeo que mostra comportamento anti-ético de lutador
O espaço da academia constitui uma verdadeira escola da moralidade, uma máquina capaz de fabricar o espíritoda disciplina e do sacrifício que converge para o controle e a domestificação da força física e da violência desmedida contra o outro. Esse domínio de si (do seu corpo) é o que determina e justifica,sob um código de conduta rígido e diferenciado, o habitus pugilístico. Nessas circunstâncias, é considerado imoral todo aquele comportamento que contraria o ethos do grupo a que pertence o praticante.
“Luta é dentro do ringue. Na rua é briga, é coisa de moleque, de marginal”. “Só existe luta no ringue. Mas mesmo dentro do ringue existe um código de ética escrito em regras de combate ou em bom senso e humanidade do lutador. Os brigões são mal vistos pois seu comportamento (imoral) dificulta não somente a obtenção de recursos e patrocínios para os verdadeiros lutadores, mas também coloca inúmeras barreiras à legitimação e consolidação deste esporte. Arte marcial é mais do que aprender a lutar, é também aprender a evitar a luta e de respeitar oponentes.